Oi, eu sou a Graziella Lemos, e hoje vamos falar sobre um assunto que, de vez em quando, causa dúvidas e até uma pontinha de preocupação: o corrimento marrom.
Sei que pode ser estranho ou até assustador ver essa cor, mas em muitos casos, não tem nada de errado com você. O corrimento marrom é bastante comum e, na maioria das vezes, está relacionado a processos naturais do nosso corpo. Vou te explicar tudo de um jeito simples e direto, então bora lá.
O corrimento marrom acontece quando há a presença de sangue misturado ao muco vaginal. Esse sangue, geralmente mais antigo, acaba oxidando e ganhando uma cor mais escura. Isso pode acontecer em várias situações, e muitas delas são completamente normais.
Por exemplo, é comum aparecer um corrimento marrom no final da menstruação. Isso acontece porque o corpo está eliminando os últimos resíduos de sangue que ficaram no útero. É como se o organismo estivesse fazendo uma limpeza final antes de encerrar o ciclo.
Outro momento em que o corrimento marrom pode aparecer é no início da menstruação. Quando o fluxo começa devagar, o sangue pode sair mais escuro, principalmente se ele demorou um pouco para ser liberado.
Então, se você perceber que a menstruação começou marrom, pode ser só o seu corpo iniciando o processo de forma mais lenta.
Se a menstruação inteira vier marrom, aí já pode ser sinal de algo diferente. Alterações hormonais, como aquelas causadas por estresse, uso de anticoncepcionais ou até mesmo mudanças naturais da idade, podem deixar o fluxo mais leve e com essa tonalidade.
Mulheres que estão na perimenopausa, por exemplo, frequentemente notam essas alterações. E tudo bem, faz parte do corpo se ajustando.
Agora, se você está grávida ou acha que pode estar, o corrimento marrom também pode ter explicações naturais. Nas primeiras semanas de gravidez, é comum o chamado “sangramento de implantação”, que acontece quando o embrião se fixa na parede do útero.
Isso pode gerar um pequeno corrimento marrom, que geralmente é leve e passageiro. Mas atenção: se você notar que ele vem acompanhado de dor ou aumenta muito, é importante procurar um médico para garantir que está tudo bem.
Outra situação que pode gerar o corrimento marrom são infecções vaginais. Às vezes, o corpo dá sinais de que algo não está certo, e o corrimento pode ser um deles.
Infecções como vaginose bacteriana ou até algumas DSTs podem causar alterações no corrimento, deixando ele com uma cor mais escura, um cheiro forte ou até causando coceira.
Nesses casos, é fundamental buscar ajuda de um ginecologista.
O corrimento marrom também pode aparecer se você tiver miomas ou pólipos no útero, que são alterações benignas, mas que podem causar pequenos sangramentos.
Outra possibilidade é o uso de DIU, que em algumas mulheres pode gerar escapes desse tipo. Até mesmo exercícios físicos muito intensos podem causar pequenos sangramentos que, ao oxidar, aparecem como corrimento marrom.
Mesmo que o corrimento marrom seja comum, é sempre bom ficar atenta a alguns sinais de alerta. Se ele tiver mau cheiro, vier acompanhado de coceira, dor ou febre, ou se acontecer com muita frequência fora do ciclo menstrual, é hora de marcar uma consulta.
Nosso corpo é muito inteligente e sabe como mandar sinais quando algo não está bem. O importante é ouvir e buscar ajuda quando necessário.
O mais importante é não entrar em pânico ao notar um corrimento marrom. Ele faz parte da maneira como nosso corpo funciona e, em muitos casos, é só um reflexo de processos naturais.
Conhecer seu corpo e prestar atenção aos sinais é a melhor forma de cuidar da sua saúde. E se algo parecer fora do normal, um médico pode te ajudar a entender o que está acontecendo.
Espero que esse post tenha ajudado você a entender melhor o que é o corrimento marrom e quando ele merece atenção.
Aqui no Dia do Orgasmo, estamos sempre trazendo informações para descomplicar assuntos que fazem parte do nosso dia a dia. Vamos juntas nessa jornada de autoconhecimento e cuidado com o corpo.
Meta description: Descubra o que pode causar corrimento marrom, desde processos naturais até sinais de alerta. Saiba quando é normal e quando procurar ajuda médica!
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